CUFA CAMBÉ/PR: A Cultura Urbana: Apontam o rumo!

Texto: José A.C. Jardim / Sergio de Souza

A cultura urbana periférica é uma realidade crescente em nossas comunidades no estado do Paraná, o protagonismo juvenil trás a tona a perspectivas de novos espaços para o segmento. Na ultima quarta-feira (10/07) aproximadamente 40 representantes do movimento cultural urbano, reuniram-se às 19 horas, no plenário da Câmara Municipal de Cascavel, em audiência pública os movimentos debateram os possíveis avanços, presente estavam lideranças comunitárias e José A.C. Jardim coordenador Estadual da CUFA-PR, dividindo espaço com o poder público e debatendo as melhorias para as comunidades periféricas, bem como para a sociedade geral. A iniciativa nasceu da proposta da comunidade, Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Legislativo, presidida pelo vereador Paulo Porto. A Central Única das Favelas do Paraná - norteou o eixo central “Cultura Urbana e Periferia” pautou exemplos práticos entre as bases do Estado do Paraná, pois a cultura é uma ferramenta de socialização dentro das comunidades, mas para que a cultura exista de fato é necessário investimento” a exemplo o CCE Centro Cultural Esportivo – CUFA (Jose A.C. Jardim). O Coordenador municipal da CUFA Cascavel Anderson (Andy), presente na mesa comento cultura urbana e como foi resgatado da vida do crime, pela mesma, “outros jovens podem superam suas dificuldades e se tornar porta voz de uma cultura de paz, a proposta vem de encontra as necessidades dos jovens”. Algumas falas trouxeram o silêncio a plenária, a exemplo o rapper Anderson da Silva, um dos milhares de jovens que cotidianamente são salvos por meio da Cultura Urbana: “O hip-hop salva, desde que tenha amor, conhecimento, estrutura e seu foco principal que é o resgate”. – B-boy Tiago Matias, diz que por meio do break conseguiu se distanciar da criminalidade: “Confesso que sou peça-chave, não tenho vergonha de dizer que fui resgatado pela cultura hip-hop, foi ela que me tirou do mundo do crime, se hoje não estou metendo uma pistola na cabeça de alguém é por causa dessa cultura”. A semente foi plantada! Vamos todos permanecer unidos para que se cumpra o objetivo, que a cultura urbana que nasce em nossas periferias não seja uma cultura periférica, que ganhe seu espaço urbano, que possa ser apreciada por todos sem diferença de classes sociais, uma arte que encanta, que espanta, que apaixona as plateias, que apesar do preconceito continua a se espalhar, por que essa é a cultura que fala a língua do povo, então borá pra rua por lá é nosso palco!!!

Agradecemos todos os participantes.